O prefeito Sebastião Almeida e o superintendente da Caixa Econômica Federal (CEF), Augusto Bandeira Vargas, assinaram nesta segunda-feira oito contratos totalizando R$ 119 milhões em investimentos referente a repasses do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2.
Entre os contratos assinados, dois são para construção de piscinões: o primeiro planejado para a avenida Francisco Conde, na Vila Galvão, com valor de R$ 28,3 milhões e o segundo na avenida Minas Gerais, Cidade Soberana, com valor de R$ 23,2 milhões. Além do reservatório, serão necessárias obras de contenção das margens do córrego Iguaçu-Tietê, uma vez em que a via não possui pavimentação asfáltica e sofre com problemas de erosão. "Ao longo da nossa história nós cometemos um crime contra o meio ambiente. Fomos nós quem invadimos os córregos e a enchente é a resposta da natureza. Agora é nossa responsabilidade resolver esse problema e a drenagem é a solução", afirmou Almeida.
O terceiro contrato será para a construção de 600 unidades habitacionais no valor de R$ 55,9 milhões, referente à terceira etapa do projeto de urbanização de favelas da Cidade Satélite Cumbica. As primeiras etapas foram objetos de contratos do PAC 1 e estão sendo executadas normalmente. A obra prevê a construção de conjuntos habitacionais para remoção de famílias que vivem em áreas invadidas e construção de viário e equipamentos públicos nas áreas ocupadas.
"A gente só pode retirar as famílias que moram em localidades de risco quando temos um lugar melhor para oferecer. Com esse contrato nós temos a possibilidade de proporcionar uma moradia digna para a população", ressaltou Almeida.
Foram assinados também mais cinco contratos para elaboração de planos e projetos de urbanização integrada das favelas Vital Brasil, que atualmente conta com mais de 6.500 famílias, e Vila Flórida; obras de encosta no Jardim São Luiz, Jardim Santa Inês e Mikail; projetos de drenagem para as áreas do Água Azul, Bambi e Morro Grande; e para a segundaetapa do projeto de manejo de águas pluviais.
