Se por um lado há motoristas confusos com as novas faixas e com a alteração das antigas entradas, o que tem provocado grandes congestionamentos, por outro os usuários do transporte público se mostram insatisfeitos.
O problema é que o ponto de ônibus, que antes ficava localizado embaixo da passarela em frente a fábrica Pepsico Brasil, foi transferido para alguns quilômetros a frente, causando desconforto a população.
"Mudaram o ponto de ônibus e agora ficou em um lugar muito ruim. Antes, embaixo da passarela, nos sentíamos mais seguros, porém agora estamos vulneráveis aos carros que transitam em alta velocidade o que poderá provocar algum acidente", afirmou Jane da Silva que enfatizou que a noite o trecho é mal iluminado o que provoca medo, principalmente nas mulheres, que temem pela violência.
O ponto improvisado não tem cobertura e é localizado em um lugar onde não há circulação popular, o que expõe os usuários as ações do tempo e aos veículos que trafegam na região.
Para Sebastião dos Santos, morador do Cecap, o problema é maior ainda em virtude da grande quantidade de alunos que estudam nas imediações e dependem do transporte público. "São vários adolescentes que passam por aqui correndo risco de morte, uma vez em que é grande o fluxo de veículos e eles sempre estão em alta velocidade", enfatizou.
A CCR NovaDutra liberou essa primeira fase antecipadamente com o objetivo de aumentar a fluidez do trafego na região. A concessionária informa que, em função dos serviços de finalização das obras no entorno da rodovia, o novo trecho ainda não tem todas as entradas e saídas para Guarulhos. A expectativa é que a conclusão ocorra até maio de 2012, com o total de investimentos de R$ 89 milhões.
