Cidades

Moradores do Cecap se reúnem para discutir problemas causados pela Cidade Mundial

Vereadora Luiza Cordeiro (PC do B) recebeu pessoas que reclamaram da ocorrência do Ano Novo

Na tarde desta quarta-feira, moradores dos principais condomínios do Parque Cecap, que se sentiram prejudicados com o caos ocorrido no último domingo com a inauguração do novo templo da Igreja Mundial do Poder de Deus, reuniram-se com a vereadora Luiza Cordeiro (PC do B) para buscar possíveis soluções e evitar novos transtornos.

"Os moradores estão muito magoados porque esperavam familiares para comemorar o novo ano ou tinham compromissos e não puderam realizar nada. Toda a população daquela região ficou ilhada dentro da própria casa e viveu um grande transtorno", afirmou a vereadora.

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Moradores dos condomínios Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e outros foram diretamente prejudicados pelo enorme congestionamento, falta de acesso a serviços básicos como o Hospital Geral, aeroporto ou outros equipamentos do bairro. Entretanto, a maior reclamação de toda a população foi o fato da região ter se transformado em um bolsão de estacionamento. "Foi uma enorme falta de respeito com a população do Cecap. Não é possível que a Prefeitura ceda o espaço para o estacionamento dos veículos esquecendo-se de que moram pessoas neste lugar. Foi um ato desumano", enfatizou Luiza.

Além disso, a vereadora protocolou o primeiro requerimento do ano, para ser deliberado pelo Legislativo na volta do recesso, em fevereiro, solicitando que o Executivo informe se a construção do templo preenche todos os quesitos previstos na legislação que trata do Zoneamento e do Código de Edificações; estudo do impacto ambiental na região; cópias do processo de aprovação da construção, entre outros. O documento foi assinado, também, pelo vereador Vitor da Farmácia (PSDB).

"O debate sobre o‘inferno promovido pelo evento do empreendimento religioso ocorrido no primeiro dia do ano em Guarulhos, é saudável e necessário. Nosso objetivo é evitar novas ocorrências. Devemos preservar sim o direito as manifestações religiosas de grande porte e mobilização, porém isso não pode causar prejuízos e caos", enfatiza Luiza.

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