Cidades

Comerciantes no varejão do Cecap colecionam boletins de ocorrência

Criminosos levam todo o tipo de material, desde fios de cobres até artefatos de cozinha

Fios de cobre, alimentos, material de cozinha e sobra de caixa. Estes são os alvos principais de pesoas que vem furtando constantemente os comércios instalados na área do Varejão do Cecap, onde funciona também uma unidade do Ciretran. Ao todo são quatro containers – que funcionam provisoriamente como lanchonetes – sofendo constantemente com a ação criminosa. O novo ataque ocorreu na madrugada da última quinta para sexta-feira, quando os comércios foram novamente arrombados. A reportagem foi ao local e verificou a quantidade de solda em janelas e portas dos containers para consertar os estragos feitos pelos furtadores. "Já perdemos as contas de quantas vezes entraram e arrombaram os nossos comércios", disse Fernando Coelho, um dos comerciantes.

Coelho disse, inclusive, que após a última invasão, os comerciantes contrataram um segurança para passar as noites do feriado do carnaval no varejão ara não serem surpreendidos após os quatro dias da folia. "Pagamos R$200 para uma pessoa ficar aqui e impedir que novos furtos acontecessem", revelou.

A segurança no local teria de ser feita pela Guarda Civil Municipal (GCM) uma vez que o local é de responsabilidade do município. No entanto… "Isso aqui (Varejão) fica jogado de noite. Qualquer noite chegam (bandidos) com um caminhão aqui e levam os containers. E olha que não é difícil disso acontecer", disse Coelho.

Enquanto boxes de alvenaria não são construídos, materiais ficam expostos em locais improvisados

Os box de alvenaria já deveriam ter sidos construídos pela Prefeitura, uma vez que, o prazo que os comerciantes ficariam em locais improvisados seria em torno de 3 meses. "Quando fomos tirados da onde acontecem as obras do terminal do Cecap, prometeram (Prefeitura) que ficaríamos nos containers por cerca de 3 meses. Já faz quase um ano desse período e até agora nada", comentou Coelho além de chamar atenção para a falta de banheiros públicos no local.

A reportagem questionou a Prefeitura sobre os ocorridos no Varejão do Cecap e quais medidas podem ser tomadas mas, até o fechamento desta edição, nenhuma resposta foi enviada à redação.

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