A Ecopistas, empresa que administra o corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto, realizará a partir da próxima terça-feira, 20, as intervenções previstas para a malha viária sob sua concessão.
A primeira intervenção será a construção da pista marginal da rodovia Ayrton Senna, entre os quilômetros 24,8 e 26. Haverá também a melhoria e ampliação da intersecção da via com o bairro dos Pimentas, no km 25, que compõem o complexo de obras do Trevo dos Pimentas.
Ainda, para a readequação do trevo, está prevista a melhoria nos acessos da rodovia ao bairro, além da construção de um viaduto – em ferradura – de 600 metros de extensão. O futuro viaduto e o já existente Viaduto dos Pimentas formarão um binário de retorno, que absorverá o tráfego do bairro.
"Toda a obra deve aumentar a fluidez do tráfego local e na própria Ayrton Senna, já que depois de concluído, o binário será uma alternativa aos motoristas que desejam transitar pelo bairro dos Pimentas, sem ter que adentrar à rodovia", explica Flávio Freitas, diretor superintendente da Ecopistas.
O conjunto de obras terá um investimento de R$ 44,6 milhões e tem a previsão de conclusão para o ano que vem. Os serviços serão realizados nos dois sentidos da rodovia, começando pela pista em direção ao Interior.
As obras fazem parte do processo de concessão das vias, iniciado em 2009, e tem como objetivo propiciar ganhos de qualidade a todo o sistema e maior confiabilidade para o modal rodoviário.
Concessionária recuperará 254 km de faixas de rolamento
A Ecopistas tem realizado serviços de manutenção e intervenções no pavimento de todo o corredor, conforme o Programa de Recuperação do Pavimento. Somente neste ano, a previsão é de que 254 quilômetros de faixas de rolamento sejam recuperados, no trecho entre a cidade de São Paulo e Jacareí, nos dois sentidos.
Segundo balanço realizado pela concessionária, de janeiro a fevereiro deste ano, foi recuperado 25 quilômetros de faixas e desde o início de suas atividades à frente do corredor, em junho de 2009, cerca de 490 quilômetros de faixas de rolamento passaram por intervenções. Até o final do contrato de concessão, que tem duração de 30 anos, a empresa prevê reverter cerca de R$ 900 milhões em benfeitorias no trecho.
