Dois grandes temas polêmicos foram discutidos na sessão do Legislativo de ontem. O primeiro foi a participação de alguns integrantes da Marcha da Maconha que solicitaram uma audiência pública na Casa para a discussão do tema.
"Queremos abrir essa discussão porque hoje em dia falta informação. Queremos uma audiência pública para que este importante tema possa ser mais bem compreendido pelos vereadores desta Casa e principalmente pelo povo da nossa cidade", afirmou Sidinei Roberto Nobre Junior, um dos representantes do movimento.
Segundo ele, a maconha é colocada, pela Organização Mundial da Saúde, em uma escala de risco abaixo do álcool e do tabaco. "Lutamos pela mudança na lei de drogas, porque entendemos que droga é uma questão de saúde pública e não de segurança pública. Se hoje ela é entendida desta forma é pura e simplesmente pela proibição, que financia o crime", ressaltou o militante.
Outro tema polêmico foi a primeira votação do projeto de lei, de autoria da vereadora Eneide Lima, que institui o Dia da União Estável Homoafetiva no segundo domingo do mês de junho.
Diversos homossexuais estiveram presentes na sessão e comemoraram a votação, juntamente com a autora do projeto. "Vocês conquistaram mais esse direito. Além disso, é necessário os vereadores compreenderem que as nossas convicções não podem interferir nos direitos das pessoas", ressaltou Eneide.
