Após a última sessão do Legislativo ter sido encerrada pela falta do número mínimo de 18 entre os 34 parlamentares, os vereadores utilizaram a sessão de ontem para justificar a ausência.
Os parlamentares José Luiz Guimarães (PT), Eneide Lima (PT), Alan Neto (DEM) e Toninho Magalhães Filho (PTC) justificaram que estavam em compromissos partidários; Auriel Brito (PT) estava em uma consulta médica; Lamé (PT do B), Paulo Sérgio (PR) e Zuquila (PR) estavam presentes na Casa de Leis, porém em seus gabinetes e disseram que no momento em que adentraram no Plenário a sessão já havia sido encerrada.
Segundo José Mário (PSDB), que ficou extremamente irritado com o término dos trabalhos da última sessão, as ausências sem justificativas cabíveis deveriam ser punidas. "Os vereadores cabuladores deveriam ter em seus salários os descontos referentes às faltas. O que não pode é o vereador não aparecer e ganhar para isso", ressaltou.
Já o vereador Edmilson Souza (PT), que na ocasião presidia os trabalhos, explicou que o Regimento Interno determina que a presença é determinada quando o parlamentar está no Plenário. "Se o vereador assinar a lista de presença e estiver na Câmara, porém não no Plenário, será considerado ausente", ressaltou.