A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) não confirma se a cobrança do Ponto a Ponto será aplicada ou não na rodovia Ayrton Senna. No entanto, a agência informou em nota enviada à redação do Guarulhos HOJE, que não há previsão nem estudo nesse sentido.
De acordo com a agência atualmente não há nenhum projeto a respeito, uma vez em que cada rodovia é um caso específico e será analisada de forma individual. Além disso, a expansão do sistema para todo o estado depende dos resultados aferidos durante o projeto piloto – por esta razão não há um cronograma para a operação estadual ou para ser de adesão obrigatória.
O sistema Ponto a Ponto funcionará a partir da instalação de antenas ao longo da rodovia. Os equipamentos realizarão a leitura automática das tags instaladas nos veículos, identificando-os e registrando a cobrança de valor proporcional ao que for percorrido. Além disso, cada antena será uma espécie de praça de pedágio virtual, sem barreiras e cabines de cobrança.
O projeto inicial prevê a cobrança pré-paga onde o motorista adquire créditos que são debitados a cada passagem – o que dependerá da forma como cada concessionária disponibilizará a cobranças das recargas.
Segundo a Secretaria de Logística e Transportes, do Estado de São Paulo, o Ponto a Ponto foi criado para reduzir tarifa e tornar a cobrança de pedágio mais justa, já que o motorista pagará somente pelo trecho percorrido. De acordo com a pasta, não há qualquer previsão para mudança no modelo de cobrança de pedágio em trechos urbanos de nenhuma rodovia estadual.
Até o momento duas rodovias estaduais concedidas já contam, voluntariamente, com o sistema: a SP 360 – Rodovia Engenheiro Constâncio Cintra, que liga Itatiba a Jundiaí, e a SP 75 – Rodovia Santos Dumont, entre Indaituba e Campinas.