O aeroporto de Guarulhos, cuja concessão custou R$ 16 bilhões ao grupo liderado pela Invepar, terá que competir com outros aeroportos internacionais utilizados como plataformas continentais se quiser garantir boa margem de lucro. A avaliação é do diretor no Brasil da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), Carlos Ebner.
Guarulhos, por seu tamanho e posição estratégica, não compete com outros aeroportos brasileiros como Galeão, no Rio de Janeiro, e Viracopos, em Campinas. "Ele compete com Lima, Miami e Madri.
Tanto o número de passageiros quanto o nível do transporte de cargas fazem com que Guarulhos tenha uma posição de porta de entrada para o continente sul-americano, segundo Ebner. "Estamos preocupados com a situação atual, que requer reparos e expansão emergencial para atender à demanda. O problema é que Cumbica é o menos competitivo dos quatro aeroportos", afirmou.