Em oito dias de greve, os policiais federais realizam mais uma assembléia, hoje, com o Ministério do Planejamento, para resolver os rumos da paralisação. Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Civis Federais do Departamento de Polícia Federal no Estado de São Paulo (Sinpolf-SP), Alexandre Sally, caso não aja acordo o protesto continuará com manifestações mais radicais e com a operação padrão, amanhã, a partir das 16h30, no Aeroporto Internacional de Guarulhos.
Nessa segunda-feira, os policiais se reuniram em frente ao Departamento de Polícia Federal, na Lapa. Ocuparam a escadaria e cruzaram os braços por cerca de 10 minutos. E finalizaram o ato com um aplauso em movimento. Ontem, participaram de uma doação coletiva de sangue no Hemocentro do Hospital das Clínicas. Conforme o presidente do Sindpolf, o ato grevista representa simbolicamente que a Polícia Federal, apesar de todos os problemas estruturais enfrentados, tem como objetivo servir bem a população.
De acordo com Sally, mesmo com 30% dos servidores trabalhando, o principal intuito não é prejudicar a população, apesar dos problemas enfrentados por passageiros de voos internacionais, como filas para embarcar. "Queremos chamar a atenção e ter nossos pedidos atendidos", disse. Os grevistas reivindicam reajuste salarial, reestruturação da carreira, realização de novos concursos, aumento do efetivo, aumento dos auxílios alimentação, saúde, creche e transporte.