A restauração do local onde está localizada a Casa da Candinha, no bairro do Bananal, só poderá ter início a partir de dezembro. Segundo a Secretaria de Cultura as intervenções só poderão começar após as diretrizes determinadas no Plano de Manejo, que está em andamento e tem previsão de conclusão em dezembro deste ano.
No entanto, o Guarulhos HOJE esteve no local ontem e constatou que qualquer pessoa que tentar chegar até lá, além de encontrar muita dificuldade no caminho devido às ruas não possuírem asfalto e estarem repletas de lixo, irá se deparar com a porteira fechada e uma placa dizendo "Afaste-se".
O local é um bem tombado pelo município, mas não tem recebido os cuidados necessários já que é possível ver a deterioração na pintura e na mansão construída entre os anos de 1800 e 1850.
O parque foi instituído através da Lei Municipal nº 6.475/08, sancionada pelo ex-prefeito Elói Pietá, com o objetivo de preservação do patrimônio histórico, arquitetônico e cultural do período da escravidão negra, da conservação da biodiversidade, garantindo, assim, a manutenção dos serviços da biosfera e a recuperação das áreas degradadas.
Ele se sobrepõe-se à Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e à Reserva da Biosfera do Cinturão Verde de São Paulo e também contribui na composição do corredor ecológico Cantareira-Mantiqueira, fazendo limites com os Parques Estaduais da Cantareira e de Itaberaba, além de sua proximidade com a Área de Proteção de Mananciais do Tanque Grande.
A preservação inicial da casa foi feita em 2008, com técnica construtiva de envelopamento do telhado para evitar intempéries do tempo, como sol, chuva e ventania. Em 2010 o local foi denominado como Parque Natural Municipal da Cultura Negra Sítio da Candinha.