"É uma grande obra para São Paulo e para o Brasil. Serão 44 km [de estrada] e mais 3,6 km de interligação. Com isso, completaremos os 178 km de Rodoanel", disse o governador.
A concorrência internacional permitiu que o Estado economizasse cerca de R$ 1,2 bilhão na contratação do último trecho do anel viário, que tiverem como vencedores a Construtora OAS Ltda, a Acciona Infraestructuras S/A e os consórcios formados pelas empresas Mendes Júnior/Isolux Corsán e Construcap/Copasa.
O anel viário vai trazer muitos benefícios à população. O trecho norte vai tirar 17 mil caminhões, por dia, da cidade de São Paulo. Segundo Alckmin, "é um ganho para a mobilidade urbana, melhora a qualidade do ar, o meio ambiente, a saúde das pessoas e o trânsito", além de se ligar ao Aeroporto Internacional de Guarulhos. "A ligação dará pleno acesso ao aeroporto de Cumbica, sem nenhum prejuízo ao motorista", afirmou o presidente da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), Laurence Casagrande Lourenço.
O empreendimento terá investimento total de R$ 5,6 bilhões, incluindo as desapropriações. R$ 2 bilhões serão financiados pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), R$ 1,72 bilhão vêm do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento), do Governo Federal, e o restante, do Tesouro do Estado.
As obras terão prazo de 36 meses para conclusão e serão iniciadas em março deste ano. O projeto inclui o plantio de 1,6 bilhão de mudas nas áreas degradas da Mata Atlântica e vai gerar 15 mil empregos diretos e indiretos.