Trata-se de um projeto piloto que inicialmente está sendo desenvolvido na região da Ponte Alta.
"É importante destacar que nossa ação é essencialmente educativa, mas nos casos em que as pessoas insistem em manter criadouros, mesmo com todas as orientações recebidas da equipe que faz as visitas casa a casa, iremos adotar medidas mais punitivas", explicou a médica veterinária Cristina Magnabosco, diretora do Departamento de Higiene e Proteção da Saúde. Mais de dez técnicos do Centro de Controle de Zoonoses e da Vigilância Sanitária Municipal estão envolvidos nessa fiscalização.
Como explicou a médica veterinária, em um primeiro momento os agentes irão vistoriar os imóveis, orientar e notificar o morador quando forem encontrados criadouros do mosquito da dengue, concedendo prazo de acordo com a complexidade do problema para sua solução. Na segunda visita, caso a irregularidade persista, a pessoa poderá ser autuada. De acordo com o Código Sanitário Municipal, a multa será calculada conforme a gravidade do problema, podendo dobrar em casos de reincidência.
Nesta primeira etapa do trabalho de fiscalização serão vistoriados cerca de 20 endereços alvos de denúncias. Na sequência, a ação poderá ser estendida para os demais imóveis do bairro e também para outras regiões da cidade. "Nosso foco neste momento são cerca de 20 imóveis denunciados na região da Ponte Alta, atualmente um dos bairros críticos da cidade, com 31 dos 138 casos confirmados da doença no município até o último dia 6", explicou a diretora.