A transferência foi necessária para que ela pudesse realizar tratamento para uma grave cardiopatia.
De acordo com o Defensor Público José Rodolfo Stutz Cunha, que atuou no caso, os pais da garota procuraram a Defensoria Pública na última quarta-feira com laudos médicos que comprovavam o grave quadro de saúde e a urgência da transferência de sua filha para um hospital especializado em questões coronarianas.
Após a Defensoria levar a questão ao Judiciário no mesmo dia, o Juiz Daniel Issler, da Vara da Infância e Juventude de Guarulhos, determinou que a criança fosse transferida para um dos hospitais especializados da Capital, no prazo de até três horas.
Diante da não transferência da criança, a Defensoria Pública novamente manifestou-se perante a Justiça, que em nova decisão determinou que, caso não houvesse disponibilidade de vagas em hospitais especializados da rede pública de saúde, o tratamento deveria ser realizado em hospitais particulares, à custa do Município local e do Estado.
Na quinta-feira (6/6), a criança foi transferida ao Instituto do Coração (Incor), onde desde então realizada o tratamento e passa bem, de acordo com os pais da garota.