Cidades

Moradores da Hatsuta farão passeata de protesto na terça-feira

Moradores que vivem na favela da Hatsuta, entre as avenidas Tancredo Neves e Monteiro Lobato, estão organizando uma passeata até a Prefeitura na próxima terça-feira, dia 5
Eles vão cobrar o prefeito Sebastião Almeida (PT) sobre providências das demandas que a comunidade necessita, desde que um incêndio atingiu a favela em 2012, Os moradores querem a regularização dos comerciante da localidade, da situação dos estrangeiros e principalmente a inclusão das famílias atingida pelo incêndio e atendidas pelo aluguel solidário em algum programa habitacional
 
 

Esta sendo realizado um Abaixo Assinado para ser entregue e protocolado junto ao governo.Há uma promessa da Prefeitura de receber a comissão de moradores. 

A passeata sairá 

da 

Comunidade Hatsuta,  Av Monteiro Lobato, 3001, com concentração a partir das 8h30. 

 

A favela começou a se formar a partir dos anos 90 quando a empresa Hatsuta, instalada no local, faliu devido às consequências geradas na economia pelo Plano Collor. Os primeiros moradores seriam funcionários da própria indústria que passaram a ocupar algumas salas das antigas instalações da fábrica. A comunidade cresceu. 

Em 1996, houve a primeira reintegração de posse no local, solicitada pelo Banco do Brasil, um dos credores da empresa. Parte do terreno foi vendido para a Pfizer, indústria vizinha, e as famílias que ocupavam aquele espaço se mudaram construindo suas casas na propriedade que ficou sob a administração do BNDES, outro credor da Hatsuta. 

No ano passado um incêndio de grandes proporções atingiu parte da área, deixando 140 famílias desalojadas, que foram abrigadas provisoriamente pela Prefeitura no ginásio Thomeozão. Em seguida, a Prefeitura – após medida judicial, já que eles passaram a viver em condições adversas – passou a pagar locação social pelo período de um ano, que termina até o final de 2013. 

 

 
 

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