Data e horário: 12 de novembro, terça-feira
14h e às 17h, em primeira convocação
15h e às 18h, em segunda convocação
Locais: Trabalhadores do município de Guarulhos, no auditório da Sede Social, Rua Iraci Santana, 34 (Antigo 85), Macedo/Guarulhos.
Trabalhadores do município de Terra Preta/ Mairiporã, na Subsede, Av. Vereador Nicola Peres Neto, 155, Jardim São Francisco I, Mairiporã//SP.
Trabalhadores do município de Franco da Rocha, na Subsede, Av. Expedicionários, 120 – 2º andar, sala 6, Franco da Rocha/SP.
Depois de uma série de mobilizações que envolveram a FEQUIMFAR (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo), entidade filiada à Força Sindical e à CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico) e Sindicatos filiados e com o apoio das entidades mencionadas, dirigentes e lideranças sindicais do setor industrial químico de todo o estado de São Paulo, estiveram reunidos no dia 31 de outubro, com os representantes da bancada patronal, do grupo CEAG 10 da FIESP, para a 3ª rodada de negociação da Campanha Salarial e Social dos Trabalhadores no Setor Industrial Químico.
Na ocasião, os representantes patronais finalmente fizeram uma proposta de reajuste salarial e PLR mais condizente com a realidade econômica vivida pelos trabalhadores do setor. A proposta segue agora para aprovação dos trabalhadores do setor.
“Na minha avaliação, o poder de mobilização demonstrado pelos dirigentes sindicais do ramo químico do Estado de São Paulo e, principalmente, o apoio recebido dos trabalhadores na porta das empresas foi o que fez a bancada patronal se movimentar e apresentar a proposta abaixo descrita.
Assim que aprovada em assembleias por trabalhadores, o reajuste entra em vigor imediatamente, ou seja, será incorporado aos pagamentos a partir de 1º de novembro/2013, impactando de imediato na correção dos salários de novembro e dezembro, como também no 13º salário, inclusive, assegurando o reajuste nas horas extraordinárias (quando efetuadas) e na remuneração por ocasião das férias. Cenário bem diferente de outras categorias que com percentuais negociados neste momento serão incorporadas aos salários somente em 2014. Respeitamos a decisão de cada um destes segmentos”, diz Antonio Silvan Oliveira, presidente do Sindiquímicos e CNTQ.
Destaques da Proposta Patronal
· Reajuste salarial de 7,5% (sendo que o índice de aumento real de salário dependerá do fechamento do INPC dos últimos meses (outubro/2012 a outubro/2013) que poderá chegar até 2%)*
· Para os trabalhadores que recebem acima do teto (R$ 7.375,25),
haverá o acréscimo de uma parcela de R$ 553,14 (reajuste de 7,5%, sendo que o índice de aumento real de salário dependerá do fechamento do INPC dos últimos meses (outubro/2012 a outubro/2013) que poderá chegar até 2%)*
· Para empresas com mais de 50 empregados:
Piso de R$ 1.159,49 (reajuste de 8%, sendo que o índice de aumento real de salário dependerá do fechamento do INPC dos últimos meses (outubro/2012 a outubro/2013) que poderá chegar até 2%)*
· Para empresas com até 50 empregados
Piso de R$ 1.135,67 (reajuste de 7,5% sendo que o índice de aumento real de salário dependerá do fechamento do INPC dos últimos meses (outubro/2012 a outubro/2013) que poderá chegar até 2%)*
*O INPC/IBGE estimado é de 5,52%
“Lembramos a nossa categoria que a renovação que assegura o recebimento dos valores negociados para aos trabalhadores que trabalham em empresas que não tem acordo especifico de PLR é uma conquista da categoria em Convenção Coletiva de Trabalho – CCT”, diz Silvan.
PLR
· Para empresas com mais de 50 empregados:
PLR de R$ 930,00 (reajuste de 12,1% sendo que o índice de aumento real de salário dependerá do fechamento do INPC dos últimos meses (outubro/2012 a outubro/2013) )*
· Para empresas com até 50 empregados
PLR de R$ 850,00 (reajuste de 8% sendo que o índice de aumento real de salário dependerá do fechamento do INPC dos últimos meses (outubro/2012 a outubro/2013) que poderá chegar até 2%)*
Em várias empresas do setor que possuem acordo especifico de PLR, os trabalhadores seguem sendo beneficiados graças à conquista desta cláusula específica que trata desta matéria. Este é um benefício conquistado há alguns anos pelo segmento químico.
“Ressalto ainda que a CCT define as regras mínimas na relação de Capital X Trabalho aos trabalhadores do estado de São Paulo. Para as regiões e empresas em que os trabalhadores encontram-se mobilizados pode haver avanços além dos previstos em Convenção. Nenhum trabalhador que esteja na categoria do estado de São Paulo e pertencerem a Central Força Sindical e FEQUIMFAR irá receber valores abaixo destes negociados”, reafirma Silvan.
“Parabenizamos a todos os trabalhadores e trabalhadoras nos segmentos industriais químicos do estado de São Paulo que, mobilizados pela FEQUIMFAR e seus Sindicatos filiados, participaram, durante toda Campanha Salarial e Social do setor, de uma série de manifestações e paralisações, num amplo processo de luta pelo aumento real nos salários. E como resultado, conseguiram conquistar uma proposta econômica mais condizente com a realidade que estamos vivendo”, afirma Sergio Luiz Leite, Serginho, presidente da FEQUIMFAR e 1º Secretário da Força Sindical
