Cidades

Comerciantes serão os mais prejudicados

A Paulo Faccini é uma avenida que tinha tudo para ser a Paulista de Guarulhos, mas que a falta de planejamento urbano, inclusive com a implantação de um corredor para ônibus, pode levar a sua deterioração

 Tida como um dos principais cartões postais de Guarulhos, a Faccini que conta com o Bosque Maia reúne diferentes tipos de estabelecimentos, desde bancos, restaurantes, lojas de grife e até um megatemplo da Igreja Universal, além de abrigar os famosos dogueiros no bolsão localizado em frente ao Bosque.

Com três pistas de cada lado e um estreito canteiro central, em diversos pontos há bolsões de estacionamentos para facilitar a vida de consumidores e comerciantes. Porém, para dar lugar aos ônibus, esses espaços desaparecerão com a implantação do Corredor. Até o espaço de estacionamento localizado em frente ao Bosque Maia deve desaparecer, para dar lugar, junto ao canteiro central, a um terminal de passageiros.
Os estabelecimentos comerciais terão dificuldades ainda maiores que as encontradas hoje para receberem seus clientes, já que não haverá vagas para estacionamento. Já os dogueiros precisarão lutar para encontrar uma outra área viável para manter suas peruas. Os frequentadores do Bosque Maia não terão mais vagas para estacionar seus veículos.


Corredor Paulo Faccini
Recursos de R$ 210 milhões com trecho de 3,4 km de extensão entre as avenidas Monteiro Lobato e Suplicy, no bairro Paraventi. A obra terá três faixas de tráfego por sentido, sendo uma exclusiva ao transporte coletivo, estações de embarque e desembarque com plataforma em nível e com cobrança externa ao veículo, além de ciclovia e transposição em desnível na avenida Monteiro Lobato.

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