Segundo a concessionária, a operação deve envolver 11 mil pessoas, entre passageiros “falsos”, equipe operacional e organização. Inicialmente, serão testados os equipamentos e sistemas isoladamente, como balcões de check-in, sistema de bagagens, raios-X, controle de passaporte, painéis de voo, restituição de bagagem, entre outros setores e tecnologias do aeroporto. Essa primeira fase acontece de 25 de fevereiro a 27 de março.
No dia 1º de abril, tem início a etapa de testes integrados, que envolve simulações de embarque e desembarque, com todos os equipamentos e sistemas funcionando simultaneamente. Serão realizados 20 testes integrados, que começam com 150 passageiros e 2 mil bagagens até chegar a 1 mil passageiros e 4 mil bagagens. Ao todo, participam das simulações 4,7 mil passageiros “falsos”. Mais de 46 mil malas vão testar o novo sistema distribuição de bagagens.
Para simular uma situação real no aeroporto, cada teste seguirá o padrão de um voo regular. Assim, 50% dos passageiros serão homens e 50%, mulheres. Metade deve ter entre 18 e 40 anos e a outra metade, acima de 40. Cada grupo terá 20% de passageiros que nunca viajaram de avião. Parte dos testes terá embarque e desembarque de “cadeirantes” e algumas malas irão conter produtos ilegais, como produtos químicos e armas, para testar os raios-X de inspeção de bagagem de mão, bem como checar as malas despachadas.
No dia 29 de abril, será realizada uma simulação de emergência, que prevê a evacuação de passageiros e funcionários do Terminal 3. A fase de testes vai até o dia 7 de maio. O novo terminal entra em operação no dia 11 de maio, um mês antes da Copa de Mundo, e terá capacidade inicial para 12 milhões de passageiros por ano.
