Cidades

Nível cai para 14,9% e Cantareira passa por obras para retirada de volume morto

A água retirada do volume morto será suficiente para abastecer os moradores da região metropolitana de São Paulo por quatro meses

A partir de maio, cerca de 200 bilhões de litros de água, que estão no volume morto do Sistema Cantareira, estarão disponíveis para distribuição, informou a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). As obras foram iniciadas ontem (17) nas represas de Atibainha e Jaguari. De acordo com a companhia, essa quantidade de água é suficiente para abastecer os moradores da região metropolitana de São Paulo por quatro meses.


Hoje (18), o nível de armazenamento do Sistema Cantareira caiu ainda mais, atingindo, pela primeira vez, 14,9%. O Cantareira é maior reservatório de água de São Paulo e abastece quase 9 milhões de pessoas na região metropolitana. A situação é a pior desde que o sistema foi criado, na década de 1970.

Segundo a Sabesp, as águas do fundo das represas ficam abaixo do nível das comportas, por isso a obra é necessária. Serão construídos dois canais de 3,5 quilômetros e, instaladas 17 bombas, que envolvem um investimento de R$ 80 milhões. A Sabesp garantiu que a água passará pelo mesmo tratamento da que é fornecida atualmente e terá, portanto, a mesma qualidade.

A companhia destacou ainda que o total de água no volume morto chega a 300 bilhões de litros, mas serão disponibilizados, neste momento, 200 bilhões de litros. Além disso, informou que essa quantidade será usada apenas se houver necessidade.

 

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