Cidades

Programa de inclusão digital alavanca projetos de jovens da rede estadual de ensino

Acessa Escola, maior ação de tecnologia da América Latina, chega em abril à marca de 100 milhões de acessos e incentiva produção de alunos

        O jovem estudante da rede estadual de ensino está ligado à cultura digital. A conclusão é de um levantamento inédito feito pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. A pesquisa revelou que, nos últimos cinco anos, os alunos passaram 50 milhões de horas online em uma das 3.914 mil salas do programa Acessa Escola. Neste mês de abril, foram registrados 100 milhões de acessos.

O projeto pioneiro de inclusão digital está presente em 644 municípios. O principal objetivo é, além de democratizar o acesso à tecnologia, incentivar a construção de conhecimento e o protagonismo juvenil. Tanto é que, desde 2009, já participaram do programa de estágio 40 mil alunos, entre 16 e 18 anos. Eles trabalham diariamente para auxiliar a comunidade escolar no uso seguro da internet e são estimulados a produzir projetos virtuais dos mais variados temas.

Hoje estão em atividade na Rede de Projetos 391 iniciativas criadas pelos próprios monitores. A maioria delas é na área de educação (39%), seguido por informática (36%), cultura (10%), tecnologia (7%), meio-ambiente (3,5%), saúde (2,5%) e esporte (2%). Os estudantes contam com o auxílio da Secretaria e recebem cursos de capacitação sobre cyberbullying e direitos autorais virtuais, por exemplo.

Para ampliar o acesso aos jovens, o Governo de São Paulo investiu R$ 400 milhões na renovação de 80 mil computadores das escolas estaduais. Além disso, até o fim deste ano, 4.265 unidades escolares estarão contempladas com o programa, o que representa 83% de todo o Estado e 4,8 milhões de alunos cadastrados.

“Os alunos estagiários são figuras extremamente essenciais nas salas do Acessa Escola. Para muitos, essa é a primeira oportunidade de emprego e pode se tornar uma opção de ensino superior. A Secretaria da Educação oferece todas as ferramentas a fim de aprimorar a formação e ampliar o horizonte profissional dos estudantes”, afirma o secretário da Educação, professor Herman Voorwald.

        A pesquisa aponta ainda que os alunos utilizam as salas do Acessa Escola para atividades extracurriculares, como o curso preparatório para o vestibular e as aulas de inglês e espanhol da Escola Virtual de Programas Educacionais do Estado de São Paulo (EVESP). 

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