Quatro brasileiros – dois homens e duas mulheres -, um argentino e um holandês foram presos com 106,1 mil euros, 15,3 quilos de cocaína e 555 frascos de medicamentos proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Na noite de sexta-feira, foi presa uma mulher de 31 anos que desembarcou de voo procedente de Lisboa (Portugal) portando 106,1 mil euros, sendo 9 mil em sua bagagem de mão e 97,1 mil em fundos falsos localizados em sua mala. Ela havia passado pelo canal “nada a declarar”, quando foi abordada pelos policiais federais.
Ainda na sexta-feira, foi localizada dentro da bagagem de um homem, de 32 anos, de nacionalidade holandesa, uma caixa de sabão contendo em seu interior 7,5 kg de cocaína. Na madrugada do domingo, foram apreendidos 7,8 Kg de cocaína, 5 kg foram apreendidos com um argentino de 24 anos, em 10 pacotes plásticos ocultos no meio de lençóis. Ele levaria a droga para Doha (Catar).
Logo em seguida, em voo com destino a Lisboa, foi preso um brasileiro de 34 anos, natural de São José dos Campos (SP), com sete pacotes contendo cocaína ocultos em um casaco de couro e em fundos falsos de uma bolsa masculina. O peso da droga somou 2,8 quilos.
Um casal que veio da Coreia do Sul foi identificado como portador de mercadoria ilegal. A mulher, de 49 anos, natural de Curitiba (PR), e o homem, de 51 anos, natural de São Paulo, traziam em suas bagagens bolsas térmicas contendo somente gelo seco.
Todas as malas foram abertas na delegacia da Polícia Federal. Apenas durante a revista pessoal, porém, é que foram localizados amarrados em suas pernas 555 frascos de uma substância liofilizada, identificada posteriormente como toxina botulínica. O medicamento não apresenta o competente registro na Anvisa não podendo ser portado, importado ou comercializado. Esta substância deveria ser mantida entre 2º C e 8º C.
Trata-se da oitava viagem deste casal à Coreia do Sul. Os frascos, que estavam sendo transportados de forma inadequada, não possuíam qualquer identificação de seu fabricante. Este medicamento é utilizado na aplicação de botox e seu uso sem a observação das normas de qualidade e procedência representam um grande risco à saúde, segundo a Polícia Federal.
Com informações do portal Terra.