O número de empreendedores individuais na cidade de Guarulhos cresceu 65% em quatro anos, segundo a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Guarulhos.
Em 2010, eram 17 mil, em 2013 subiu para 22 mil e, em 2014, chega aos 26 mil, até o primeiro quadrimestre.
Para incentivar e fortalecer o empreendedorismo na cidade e região, a Faculdade Anhanguera de Guarulhos está participando do Desafio Empreendedor Anhanguera, criado com a proposta de estimular a cultura empreendedora entre os alunos da instituição.
A competição, que oferecerá tutoria aos 20 melhores projetos e premiará um dos finalistas com o valor de R$ 20 mil como aporte para desenvolver e aprimorar seu empreendimento, foi lançada em todo o país, visando apoiar projetos inovadores de alunos e recém-formados da Anhanguera. O prazo de inscrição termina no dia 7 de julho, e o projeto vencedor será escolhido por uma banca que assistirá as apresentações dos finalistas em novembro, após o período de tutoria.
A proposta de desenvolver o Desafio Empreendedor Anhanguera nasceu após o reconhecimento de que os alunos da instituição estão dispostos a ir além da conquista de um bom emprego. De acordo com uma pesquisa feita nas unidades da Anhanguera, 16% dos alunos entrevistados são empreendedores, enquanto 56% querem ter o próprio negócio.
É o caso da aluna de Administração da Faculdade Anhanguera de Guarulhos, Thais Cacere Lima, de 22 anos. Os pais da estudante possuem uma empresa de confecção de uniformes para construção civil há 12 anos e, inspirada neles, seguiu o mesmo caminho e abriu a sua própria confecção em 2009 com a irmã. A empresa, localizada em um prédio em Itaquaquecetuba, foi ideia da Thais, que hoje tem 84 funcionários e atende a todo Brasil.
Com tanta responsabilidade, as irmãs contam com orientação dos pais para alguns procedimentos, mas o curso de Administração ajudou muito. “Fiz o procedimento inverso quando abri a empresa, pois até então não sabia de muitas coisas. Tudo o que aprendi no curso implantei na minha empresa e na empresa dos meus pais, o que ajudou muito nos processos internos”. “Como meus pais já são do ramo, não estudei o mercado em que ia atuar. Depois, na faculdade, vi que precisava fazer um planejamento do meu negócio”. A jovem empreendedora pretende expandir os negócios e criar uma confecção de camisetas para moda feminina em um prazo de dois anos.