O prefeito Sebastião Almeida reuniu na tarde desta segunda-feira, dia 8, no Paço Municipal, membros da sociedade civil e autoridades políticas para anunciar oficialmente a implantação de um curso de medicina no município. Almeida saudou o esforço de todos os guarulhenses durante o processo de definição das cidades escolhidas pelo Governo Federal, que culminou com o anúncio oficial na semana passada de que a cidade foi selecionada para iniciar a formação de seus médicos. “Essa é uma luta e foi o sonho de muita gente em Guarulhos por décadas. Pra chegar até esse momento, foi necessário o trabalho árduo de muitas pessoas envolvidas com a melhoria da área da saúde”, disse.
Para o evento, foram convidados representantes do Conselho Municipal de Saúde, do Conselho Gestor de Saúde, do Conselho do Orçamento Participativo, além de representantes de instituições de ensino superior do município, deputados estaduais e federais, vereadores e membros da Secretaria Municipal de Saúde, com destaque para o vice-prefeito e secretário municipal de Saúde, Carlos Derman.
Almeida aproveitou a oportunidade para explicar aos presentes como ocorreu o processo de seleção de Guarulhos para sediar o curso de medicina. A primeira chamada pública de pré-seleção foi realizada em 2013. Em seguida, o Governo Federal iniciou um processo de análise dos pedidos, com a verificação das necessidades de cada um dos 205 municípios inscritos inicialmente – todos tiveram de se enquadrar em critérios que incluíam a exigência de o município ter mais de 70 mil habitantes, não ser uma capital e nem possuir o curso igual na cidade.
Do total de municípios inscritos, 154 apresentaram documentação e, posteriormente, 49 foram selecionados. No final, os Ministérios da Educação e da Saúde selecionaram 39 cidades aptas a receber o curso de medicina – sendo que outras sete têm ainda seis meses pra apresentar mais documentos para obtenção da autorização. “Estamos vencendo a primeira etapa, que é garantir um curso privado em nosso município. Isso já está certo”, afirmou Almeida. “No futuro, nossa meta é dar continuidade à luta por um curso público”.
