A prestação de serviço de segurança pública e atendimento na saúde são apontados por guarulhenses, quando questionados, os maiores vilões da cidade. As principais queixas estão voltadas para a área da saúde, inclusive no repasse de medicamentos gratuitos.
"Fui pegar um determinado remédio que precisava em uma unidade de distribuição no Jardim Tranquilidade e notei a precariedade no atendimento, logo desisti de retirar, mesmo sendo de forma gratuita. Diante deste fato, optei por comprar o medicamento por conta da demora exacerbada para retirar", reclamou o jornalista Marcos Ribeiro, 19 anos, que mora no Jardim Barbosa.
Já o atleta de futsal, Fineo Araújo, 27, que reside no bairro Cocaia, também relatou problemas relacionados a saúde, inclusive, nas instituições de prestação de serviço particular. "Precisamos de hospitais para atendimento infantil com muita urgência. Tive que voltar a pagar convênio médico para meu filho, mas o atendimento é o mesmo do oferecido no público. Não muda nada", explicou.
A comerciária e moradora do Parque Jurema, Aparecida Cezário, 39, apontou a criminalidade na região como principal problema a ser solucionado. Ela alega que por conta desta fragilidade pensa em trocar o bairro ou até residir em outro município. "A violência aqui está acentuada. A criminalidade está espalhada em todos os lugares, assim como o consumo de drogas. Quando cheguei aqui havia pouca estrutura que está em pequena evolução. E por conta desses aspectos já estou verificando a possibilidade de ir embora daqui", encerrou.
