A avenida Doutor Renato de Andrade Maia, localizada próximo ao Bosque Maia, recebe diariamente um grande número de pessoas, que visitam seus diversos estabelecimentos comerciais, um hospital, além de escolas particulares e uma unidade do Senai. Porém, as calçadas da via, em vários pontos, exibem uma série de irregularidades, causando perigo aos pedestres.
Na altura do numero 1047, a calçada foi toda destruída pelas raízes das árvores. “Agora há pouco tempo um senhor vinha caminhando quando tropeçou, ele acabou se ralando todo, por sorte eu tinha alguns esparadrapos, consegui estancar o sangue e fazer curativos para ele poder ir embora”, contou Ademar Queiroz, 72 anos, comerciante em frente ao local.
Próximo ao número 1337, onde funciona o Hospital e Maternidade Jesus José e Maria, a situação não é diferente. Além de um radar instalado que ocupa parte da calçada, comerciantes montam barracas para venda de alimentos, sobrando pouco espaço para os pedestres. Beatriz Silva, 40 anos, é mãe de uma gestante que se prepara para dar a luz no hospital. “Eu falo para minha filha para, quando descer do ônibus, tomar muito cuidado porque essas calçadas são um perigo”.
Próximo a avenida Tiradentes, na altura do número 474, há uma banca de jornal e uma árvore que são obstáculos para os pedestres. Não muito afastado está o estacionamento de uma loja de material de construção, onde as vagas são curtas e os carros ocupam toda a calçada, o que obriga os pedestres a desviarem pela rua para poder seguir seu caminho.
O GuarulhosWeb procurou a assessoria de imprensa da Prefeitura para se posicionar sobre os problemas. Por nota, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SDU) informou que a fiscalização das calçadas do município é realizada pelo Departamento de Controle Urbano. São 22 agentes que realizam vistorias de rotina, em atendimentos ou denúncias. Após a confirmação da irregularidade o proprietário é notificado e tem um prazo de 30 dias para regularizar.
Segundo a Secretaria, em média 40% das notificações preliminares são atendidas pelos proprietários. De janeiro a agosto de 2014 foram emitidas 647 notificações preliminares para execução ou reparos na passagem de pedestres, apenas 391 não atenderam as exigências e foram multados.
Ainda segundo a SDU, o proprietário é notificado a executar os serviços de adequação no prazo de 30 dias. Caso a regularização não seja realizada a notificação preliminar é convertida em auto de infração, gerando multa no valor de 16,4691 UFG pormetro linear da calçada, e 329,3808 UFG para a obstrução do passeio.
Serviço:
Central de Atendimento ao Cidadão
Av. Bom Clima, nº 90 – Bom Clima.
Terças e quintas-feiras das 8:30 às 12:00 h,
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