O presidente do Atlético Mineiro, Sergio Sette Câmara, indicou nesta quarta-feira que o futuro estádio do clube deve ter grama sintética, sob a inspiração de Palmeiras e Athletico-PR. A arena deve iniciar a terraplanagem nas próximas semanas e tem prazo de até 30 meses para ser concluído.
"Eu tenho conversado muito a respeito disso com o Maurício Galiotte, presidente do Palmeiras, perguntando por que ele mudou. Se depender da minha decisão, vamos trabalhar com a grama sintética. Não apenas por conta dessa questão, que é muito importante, de você não estragar o gramado toda vez que você tem um show, e com a grama sintética isso não acontece, mas também porque você tem como tornar a grama sintética mais rápida ou mais lenta, de acordo com uma quantidade de uma substância que é colocada na grama sintética", disse o dirigente durante Live ao canal do Atlético-MG no YouTube.
De acordo com o mandatário atleticano, o novo diretor de futebol do clube, Alexandre Mattos, poderá ajudar nesta questão. Mattos ocupava esse cargo no Palmeiras quando o clube paulista pesquisou e decidiu por trocar o seu gramado natural pelo artificial – a alteração aconteceu no início deste ano.
"Estava conversando com o Alexandre Mattos sobre isso. Ele talvez seja uma das pessoas que mais conheça essa matéria porque foi pra Europa analisar vários gramados e foi uma das pessoas que ajudou na decisão do Palmeiras de fazer essa troca. E eu acho que, se a gente observar, o Athletico-PR, que é um dos clubes que mais cresceu na história recente do futebol brasileiro, se valeu muito do fator campo e do gramado sintético."
Sette Câmara também revelou que o lançamento da pedra fundamental do novo estádio foi adiado em razão da pandemia do coronavírus. "Há um mês, a gente estava organizando para hoje o lançamento da pedra fundamental. Iríamos fazer uma festa para conselheiros, torcedores e investidores. Infelizmente isso não aconteceu agora, mas vamos fazer isso futuramente. É simbólico, é importante", afirmou.