Na manhã desta sexta-feira, 16, o chanceler da Universidade de Guarulhos (UNG), Antônio Veronezi, garantiu que caso a entidade de ensino de Guarulhos seja agraciada para abrigar o curso de medicina no município, este será implantado, ainda neste ano. O MEC (Ministério da Educação) e o Ministério da Saúde disponibilizam 100 vagas para iniciação das atividades.
Os dirigentes da universidade guarulhense afirmam estar preparados para recepcionar as novas atividades educacionais, que inclusive já possui custo definido das mensalidades. O aluno que ingressar na inédita turma de medicina, caso a UNG seja a escolhida, terá de desembolsar a quantia mensal de R$ 5 mil. "Eu diria o seguinte, se formos agraciados nós iremos implantar (o curso) no segundo semestre detse ano", disse o chanceler Veronezi.
Já a reitora Luciene Pereira acredita que a implantação pode ocorrer apenas em 2016 em virtude da burocracia do processo de seleção para a escolha da entidade. O prazo para apresentação dos respectivos projetos tem como vencimento a próxima sexta-feira, 23.
"O resultado preliminar está previsto para o dia 22 de maio (deste ano) e ainda há um intervalo (sem revelar o período) para interposição de recursos de maneira que o resultado final só irá estar disponível em 24 de junho (deste ano). Quero dizer que é praticamente impossível a implantação ainda este ano. E ainda existe a possibilidade de alterar esse calendário conforme edital. Essa é a preocupação", explicou Luciene.
No entender dos dirigentes da UNG, o processo seletivo para a escolha da instituição é moroso e prejudica a própria instalação e formação de novos profissionais para as áreas de medicina. No entanto, a única posição da instituição guarulhense é a de que ela está preparada para abrigar essa nova disciplina de ensino.
"O edital demorou muito e assim que anunciou o curso de medicina para a cidade, poderíamos ter ele para o próximo ano. Todo cronograma é lento e temos que apresentar o projeto até o dia 23 (deste mês) e vai até maio. Uma burocratização no nosso entender desnecessária, mas, enfim, estamos prontos a manifestar e a criar o curso de medicina", encerrou Veronezi.



