Cidades

Mais um ano sem Mamonas Assassinas

Na tarde desta segunda-feira (2) o Cemitério Primaveras prestou uma homenagem aos 19 anos da morte do grupo de rock cômico, Mamonas Assassinas, Fãs estiveram presente para prestigiar.
 
Os Mamonas Assassinas, deixaram saudades à família, amigos e fãs quando morreram em um acidente aéreo no dia 2 de março de 1996. Após 19 anos de morte, o grupo continua sendo referencia musical e faz parte de festas e confraternizações com musica como Robocop Gay, outros sucessos e bandas covers que continuam semeando o legado deixado por eles.
 
O Cemitério Primaveras onde o grupo foi sepultado mantém a tradição de homenagear os integrantes Dinho, Júlio César Barbosa, Samuel Reis de Oliveira,Alberto Hinoto, Sérgio Reis de Oliveira na data de morte. Este ano um violinista foi convidado para tocar a musica “Pelados em Santos”, o musico Salatiel Pereira, diz que tocar a Mamonas no violino não foi tarefa fácil e que foi um dos pedidos mais inusitados de sua carreira.
 
Alguns fãs acompanharam a homenagem e se emocionaram. Wesley Gomes, de 18 anos, morador do bairro Cecap, nem chegou a ver a banda se apresentar “eu aprendi a gostar dele com a minha mãe, como moro no Cecap tive muito contato com a família deles e sou fã” explicou. O garoto exibia orgulhoso um boné da banda dado a ele pela mãe do baterista Bento.
 
Felipe Aparecido de Souza, de 26 anos, mora em São Miguel Paulista, ele conta que sempre foi fã e é a primeira vez que visita o local “meu sonho era vir até aqui ver o tumulo deles, eu sou músico e compositor. Eles me influenciam muito, não nas letras que componho, mas na minha autoestima, através das brincadeiras” contou o fã emocionado.
 
Neste domingo familiares, fãs e a famosa Brasília Amarela estiveram no local para prestar uma homenagem ao grupo. 
 
Na época em que aconteceu a morte do grupo o cemitério chegou a receber centenas de pessoas por dia para visitar a sepultura, cartas eram enviadas para a administração endereçadas ao grupo. Atualmente os responsáveis pelo cemitério contam que a procura é menor, mas que o tumulo ainda é muito visitado e atrai pessoas de todas as idades e classes.
 

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