Grande promessa e vitrine política do prefeito Sebastião Almeida (PT), os CEUs (Centros de Educação Unificada) vem se tornando um verdadeiro pesadelo para o munícipe guarulhense. No último mês, a Administração Pública tornou público a rescisão de contrato com a Teto Construção Civil, que estava responsável pela construção da unidade do CEU, no bairro Itapegica. A obra estava paralisada por pelo menos dois anos.
As unidades educacionais foram idealizadas para serem referência no processo de fornecimento em ações para melhorias sociais, por meio de atividades esportivas, educativas e culturais, porém, o que a reportagem do GuarulhosWeb pode presenciar foi um cenário totalmente distinto daquele prometido pelo chefe do Executivo durante o processo eleitoral de 2009, quando nas urnas sucedeu o seu correligionário Elói Pietá (PT).
De acordo com informações apuradas, as benfeitorias na unidade projetada para o bairro Itapegica começaram por volta de meados do ano de 2011 e deveriam estar à disposição da população no final do ano de 2013. A estrutura planejada estava orçada em aproximadamente R$ 15 milhões e esteve com suas atividades civis paralisadas por quase dois anos. Uma fonte, que preferiu não se identificar, revelou que a paralisação se deu por conta de problemas financeiros.
Segundo informações dos moradores daquela região, por muito tempo aquela área disponibilizada na rua Lázaro Pereira para a construção do equipamento educacional, esteve sem a qualquer presença de funcionários tanto da prefeitura quanto da prestadora de serviço no local. Entretanto, o Governo Municipal evitou revelar quais serão os procedimentos adotados para a continuidade da obra, bem como o seu futuro prazo de entrega.
A reportagem do GuarulhosWeb procurou a Teto Construção Civil e a Prefeitura de Guarulhos, via e-mail e telefone, para prestar esclarecimentos sobre o hiato entre o inicio, a paralisação das obras e o encerramento do contrato entre as partes, que se deu no dia 06 do último mês. Além da construção, e empreiteira era a responsável pelo projeto executivo da obra. No entanto, nenhuma resposta foi obtida.
