Cidades

Oposição cobra repasse do duodécimo da Prefeitura para a Câmara

Líderes oposicionistas ao governo do prefeito Sebastião Almeida (PT) cobraram veementemente o repasse do duodécimo (4,5% do Orçamento Participativo anual aprovado pela Câmara Municipal) da Prefeitura para a Câmara Municipal. De acordo com parlamentares dos partidos de oposição, o atraso está afetando diretamente a funcionalidade do Poder Legislativo, bem como os consequentes atrasos nos pagamentos.
 
Em relação à divida do Governo Municipal com a Casa de Leis, que beira os R$ 8 milhões, o presidente da Câmara, vereador Professor Jesus (PDT), apenas limitou-se a declarar que esta pendência está em negociação, sem confirmar, ao menos, a forma como está negociando o crédito a receber com o Poder Executivo. Na última terça-feira, 03, o GuarulhosWeb revelou que por falta de verba, a Câmara está deixando de pagar as rescisões trabalhistas.
 
"É só o prefeito (Sebastião Almeida – PT) cumprir o que manda a Lei e repassar os 4,5% e tudo isso se normaliza. Em outros anos, o prefeito fez o repasse que serviu para a Câmara pagar todas as suas despesas. Estou achando estranho nos demais vereadores (a tranquilidade em função) do prefeito não está repassando. Primeiro ele vetou e depois o veto veio para essa Casa", explicou o vereador do PSDB, Romildo Santos.
 
Além de cobrar o repasse do percentual referente ao Orçamento Participativo aprovado pela Câmara para a própria, Santos criticou a postura do Chefe do Executivo em relação ao não cumprimento e acredita que Almeida esteja dificultando às ações do Poder Legislativo. Ele também ressalta que este valor cobrado é para suprir as necessidades funcionais da Casa de Leis.
 
"Na realidade os vereadores da base e da oposição derrubaram o veto e se deu o entendimento que era o correto. Mas, aí simplesmente por um possível lapso, o prefeito fez isso. O mais correto seria ele mandar o repasse para que nós pudéssemos trabalhar, até por que já não temos tantas condições e ferramentas, a cidade é enorme e cheia de problemas, e quando você tenta criar dificuldades para o Legislativo, eu entendo de outra maneira", criticou Romildo.

 

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