Moradores do bairro Santa Clara reclamam da falta de interesse da prefeitura pelos problemas da região. Além de um terreno abandonado onde afirmam existe foco do mosquito da dengue, as calçadas do bairro também estão com mato alto o que prejudica a passagem de pedestres.
Gilmar Godoy, morador do bairro a 1 anos e 8 meses, vive ao lado de um terreno na esquina entre a rua Terzinha e Rua Dores do Indaiá, “eu já fui até a Prefeitura no dia 5 de janeiro deste ano, pedi para que algo fosse feito e até agora ninguém apareceu para tentar resolver o problema” explicou.
O morador contou a nossa equipe que a alguns dias encontrou uma equipe da Zoonose esteve no bairro fazendo visitas nas casas para prevenir a dengue e encontrar focos Gilmar então pediu para que eles olhassem o terreno, e recebeu a informação de que os agente nada poderiam fazer por se tratar de um terreno particular “o proprietário do local está no Japão, o que a Prefeitura está fazendo por nós? Nada” completou. Ainda segundo Gilmar, os agentes teriam dito que no bairro existem 5 casos da doença.
A Proguaru informou que realizará vistoria técnica no local até o início da próxima semana, para identificar o tipo de material disposto irregularmente e programar sua retirada.
O local é um dos 405 pontos de descarte irregular catalogados pela empresa e a limpeza do passeio público é realizada periodicamente. A Proguaru orienta os moradores a colaborar com a conservação da limpeza no local e a evitar riscos à saúde da comunidade, fazendo o descarte de entulho em um dos Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) da prefeitura.
Para solicitação de retirada de entulho em vias públicas, o munícipe deve ligar para o telefone 2475-9000.
A Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SDU) explicou que o terreno foi fiscalizado, porém como as notificação para limpeza e conservação não foram atendidas, o proprietário foi multado no dia 09 de março de 2015. Ainda segundo a SDU, serão mantidas fiscalizações e novas sanções administrativas poderão ser adotadas.
O Centro de Zoonose, disse que não há como mensurar números de casos suspeitos de dengue na região, pois o processo é demorado, requer análises, coletas de material dos pacientes com queixas de sintomas semelhantes aos, até a definição dos estudos.
As denúncias devem ser feitas pela Rede Fácil de Atendimento ao Cidadão, pessoalmente e com comprovante de endereço, ou pela Ouvidoria da Saúde: 0800 7722986.
