Depois de apresentar, em setembro do último, plano para readequação da rede elétrica da cidade, a EDP Bandeirante justificou nesta sexta-feira, 20, o possível atraso na manutenção dos equipamentos fornecedores de energia por optar em iniciar os trabalhos pelas áreas classificadas em estado crítico. Para este trabalho a empresa dividiu o município em 25 áreas e sem prazo previsto para o término desta operação.
"Quanto ao compartilhamento (de rede) somos obrigados a fazer (juntamente) com as empresas de telefonia e de comunicação. Então, esse trabalho eu falo que não tem data para terminar por que na hora que eu chegar no bloco 25, e como já foi dito aqui, os blocos 1 e 2 já tem coisas para serem feitas. Logo, esse trabaho é contínuo, de fiscalização e não vai terminar jamais", declarou Marcos Scarpa, responsável pela relação institucional da EDP Bandeirante.
No entanto, Scarpa procurou justificar a possível morosidade nos trabalhos apontada pelos vereadores Laércio Sandes (PMN), presidente da Comissão de direitos do consumidor, e Rogério Santos (PSD), em função de iniciar a operação pelas áreas consideradas de estado crítico, que segundo ele, exigiu uma maior atenção dos colaboradores da EDP.
"Sempre começamos pela pior área. Houve uma dificuldade (em saber por onde começar), pelo Centro ou não. Mas o ideal é que você possa resolver os pontos mais críticos que o pessoal tinha mais reclamações, e dividimos dentro dessa linha em conjunto com a Câmara dos vereadores, (até) por que existe aí áreas onde os vereadores têm o seu escritório. Então foi bem técnica a divisão", esclareceu o representante da concessionária.
Entretanto, Marcos afirmou que esta operação será contínua e justifica esta tendência pelos avanços tecnológicos. "A tecnologia vem e trocamos os cabos para atenderem novos clientes e os antigos ficam. Então, esse trabalho de limpeza dos postes é importante e digo que ele é continuo por que para o eletrônico o céu é o limite", encerrou.



