Cidades

Após protesto, condutores esperam posição da STT

Na manhã desta quarta-feira, cerca de 200 condutores de vans escolares se reuniram em frente ao prédio da Prefeitura de Guarulhos, para se manifestar contra as novas regras que obrigam o uso de cadeirinhas e a padronização dos veículos. Eles aproveitaram a oportunidade para se manifestar contra outras regras que acreditam ser inviáveis. Uma reunião com o secretário municipal de Transportes e Trânsito, Atílio André Pereira, e com o deputado estadual, Alencar Santana (PT), deve ser marcada para a próxima semana.
 
Os comboios de vans partindo de vários bairros da cidade chegaram até o Paço Municipal por volta das 9h15. Eles exigiam uma reunião com o secretário. Após uma hora de espera, a presidente da Associação dos Condutores de Transporte Escolar de Guarulhos, Ednilza Maria de Oliveira, e mais três representantes foram recebidos em uma reunião a portas fechadas com um representante do secretário.
 
A medida que obriga o uso da cadeirinha começa a valer a partir de fevereiro de 2016 em todo o país e não depende da Prefeitura. Porém, os condutores pedem o apoio da municipalidade para que a regra não entre em vigor. Além disso, na reunião desta manhã, os condutores apontaram problemas que, segundo a categoria, dificultam o processo de trabalho, como a redução do IPI, a autorização para uso do insulfilme nos vidros, licitação para vans de profissionais autônomos que transportam crianças com deficiência ou necessidades especiais na cidade, além da capacitação técnica que seria oferecida pela Secretaria de Educação e a contratação de menores de 16 anos ou jovens aprendizes, como monitores. 
 
Os condutores esperam que na reunião da próxima semana os representantes da cidade possam apresentar soluções à categoria.
Grande parte dos condutores que compareceram nesta manhã em frente à Prefeitura relatam problemas vividos diariamente. Entre eles, a falta de estrutura viária, as altas taxas pagas que chegam a R$ 800 por semestre, localização das escolas que não permitem o acesso das vans e gastos excessivos com adaptações para poder exercer a profissão.
 

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