Moradores da Água Chata, a exemplo de outros bairros de Guarulhos, estão sofrem com a insegurança na região.
Na rua Fernando Luz, os moradores relatam que homens em motos têm feito arrastões em pontos de ônibus, principalmente pela manhã nos horários em que o local está lotado. devido ao fluxo de moradores que saem para trabalhar.
Para alertar a população, foram afixados nos postes pequenos cartazes que dizem: “Fiquem atentos aos estranhos, estamos sendo vítimas de assaltos constantes. Se suspeitar de alguém, liguem 190”.
“Tivemos a iniciativa de colocar os cartazes, por ser a forma mais simples de alertar os moradores após os diversos assaltos que aconteceram no local”, explicou a recepcionista Leiliane das Graças Silva, 29 anos, que nunca foi assaltada, mas tem medo de que possa ser a próxima vítima.
Os moradores ainda afirmam que não costumam ver viaturas da PM ou GCM realizando rondas pelo bairro. “A falta de iluminação é terrível e eles aproveitam muito a situação. A polícia só aparece quando ligamos”, afirmou a moradora.
Para minimizar o problema de falta de iluminação, em locais mais próximos às residências, os moradores dos condomínios instalaram refletores que ajudam a clarear as áreas externas, chegando até as vias. Com isso eles procuram diminuir a incidência dos assaltos.
O 44º BPM/M da Polícia Militar esclareceu que no mês de junho foram registrados cinco roubos de diversas naturezas, sendo um roubo de veículo e um furto de veículo. Durante o último mês não foram registrados nenhum homicídio, estupro e nenhuma pessoa foi detida.
Porém, a corporação informou não ser possível especificar o número exato de abordagens feitas por policiais militares. Além disso, explicou que não pode divulgar o número de viaturas e policiais que estão empregados no policiamento ostensivo motorizado e a pé na região.
Em março os moradores do bairro se reuniram em um protesto inusitado, quando usaram faixas com frases divertidas e de ordem. Na ocasião, ele pediam para que a Prefeitura de Guarulhos resolvesse problemas básicos de estrutura na região como a implantação de abrigos de ônibus, ausência de calçadas, falta de asfalto e a iluminação pública. Segundo moradores, os problemas continuam e nenhuma reivindicação foi atendida.