Cidades

Manutenção de feira no Corredor mostra má vontade da Prefeitura, diz vereador

A feira-livre realizada às quintas-feira na avenida Emílio Ribas, no bairro da Vila Galvão, ainda é mantida no local pela Prefeitura de Guarulhos, atrapalhando as operações do Corredor Metropolitano Guarulhos – São Paulo. O vereador Geraldo Celestino (PSDB) apontou que a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) solicitou a mudança do comércio há um ano, mas até hoje não houve a transferência. Para ele, a manuntenção da feira no local demonstra a má vontade da Prefeitura em relação à obra realizada pelo Governo do Estado em Guarulhos. 
 
“Olha o absurdo que acontece aqui na Vila Galvão. Aqui existe uma feira livre que atrapalha o Corredor Metropolitano, que foi solicitada a sua mudança pelo Governo do Estado há um ano junto a Prefeitura de Guarulhos. E até o momento, o secretário de Trânsito e Transporte, Atílio Pereira, não efetuou a mudança para prejudicar o Corredor Metropolitano”, declarou.
 
O vereador classificou tanto a atuação do prefeito Sebastião Almeida (PT) quanto a de Atílio Pereira, como ditatorial. “Existe uma feira livre em um local onde vai passar o Corredor Metropolitano e também onde passam os ônibus urbanos, que tem de desviar o percurso em áreas residenciais. A Prefeitura está fazendo de tudo para impedir o funcionamento do Corredor Metropolitano. Quero mostrar a intransigência do prefeito e do secretário, que além de não fazerem nada ainda atrapalham uma obra tão importante para a população de Guarulhos”, explicou.
 
Já o diretor da Secretaria de Transporte e Trânsito (STT), Henrique Bekis, afirmou em entrevista ao GuarulhosWeb, que o imbróglio envolvendo a transferência de local da feira livre deve ser solucionado apenas no momento em que o Governo do Estado entregar o empreendimento dentro dos padrões de qualidade apontados pela Prefeitura. “Quanto a feira, o pessoal já sinalizou que vai resolver assim que eles entregarem a obra em condições de operação”, justificou o dirigente da STT, Henrique Bekis. 
 
No local onde a feira é realizada, a EMTU não pode fazer a canaleta de concreto como no restante do percurso, já que ela permaneceu no local no período de obras. 
 

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