Mais de 10 mil manifestantes, segundo informa o Stap (Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública), estão concentrados no cruzamento das avenidas Paulo Faccini e Monteiro Lobato, impedindo o acesso de veículos em qualquer um dos sentidos das duas vias e também para quem chega à cidade pelo Viaduto Cidade de Guarulhos. Há congestionamento em toda a região central, com reflexos nas duas pistas da rodovia Presidente Dutra.
No início da tarde, o Stap contabilizava 3 mil pessoas na praça Getulio Vargas. Quando os servidores deixaram o local, falava-se em 5 mil e agora o número divulgado chega a 10 mil. A Polícia Militar ainda não se manifestou sobre o número correto de pessoas presentes na manifestação contra o projeto do prefeito Sebastião Almeida (PT), que cria um novo Regime Jurídico Único (RJU) para a categoria.
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A greve dos servidores públicos municipais de Guarulhos, iniciada nesta segunda-feira, vai prosseguir por tempo indeterminado, conforme decisão de assembleia encerrada há pouco na praça Getúlio Vargas, no Centro de Guarulhos. O presidente do Stap (Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública), Pedro Zanotti, informou que a administração até agora não entrou em contato para realizar qualquer negociação que pudesse ser levada à categoria.
Segundo o sindicalista, a Prefeitura espera por uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho, em audiência de conciliação marcada para esta terça-feira, às 13h30, em São Paulo. No domingo, a administração do prefeito Sebastião Almeida (PT) tentou obter uma liminar para considerar a greve ilegal, mas não obteve êxito.
Por volta das 14h30, o Stap contabilizava cerca de três mil pessoas presentes na praça Getúlio Vargas. Neste momento, o Sindicato fala em cinco mil que seguem em caminhada pelas avenidas Tiradentes e Paulo Faccini.