Com a aprovação da Câmara Municipal e do prefeito Sebastião Almeida (PT), o Sind-Entregas tem pouco menos de seis meses para organizar a recente categoria criada para atender demandas de entregas nos comércios dos bairros periféricos da cidade. Entretanto, segundo seu presidente, Wagner Gomes, a entidade sindical pretende criar uma cooperativa para colaborar neste processo inicial.
“Como estamos em um processo de organização, principalmente por sermos uma categoria nova, estamos vendo a possibilidade de criar uma cooperativa para ajudar o sindicato, até porque temos seis meses para nos organizar e assim o prefeito (Sebastião Almeida) regulamentar o serviço”, declarou Gomes.
Neste domingo, 25, o novo sindicato promoveu sua primeira assembleia para apresentar as diretrizes da categoria e consequentemente abrir o processo seletivo para a escolha de aproximadamente 400 profissionais. O evento contou com a presença do prefeito e de pelo menos cinco vereadores. A sede da entidade será no Jardim São João.
“Essa primeira assembleia realizada por nós foi muito significativa. Contamos com cerca de 150 profissionais interessados na prestação de serviços. Agora é trabalhar para organizar a categoria e consequentemente a regulamentação dela. Foi um dia histórico para todos nós envolvidos neste processo”, explicou Gomes.
O evento teve como principal objetivo a apresentação dos diretores da entidade sindical, prestadores de serviço, explanação da Lei da Entrega Rápida, meios de comunicação interna, definição da sede própria, aprovação da mensalidade sindical, elaboração de direitos e deveres, além da sugestão de pelo menos três tipos de veículos que se adequem a legislação sancionada pelo Governo Municipal.
Criada em meados de 2013 pelos vereadores Alexandre Dentista (PSDC), Claudilson Pezão (PT), João Barbosa (PRB), Luiz Matogrosso (PP), Marisa de Sá (PT), Novinho Brasil (PTN), Ramos da Padaria (PP) e Rômulo Ornelas (PT), a proposta foi alvo de muita polêmica, em especial, com os taxistas, que tiveram a defesa do parlamentar Edmilson Americano (PHS). Eles acreditavam que a inserção da proposta poderia prejudicar o fluxo de atendimento dos taxistas na cidade.