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Casos importados de Chikungunya sobem para 11 em Guarulhos

A Secretaria Municipal de Saúde divulgou nesta quinta-feira o balanço de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Os casos de febre Chikungunya tiveram um aumento de três regisrtros desde a semana passada chegando a 11. Os casos de Microcefalia, ainda sobre investigação para descartar o Zika vírus, também passaram de 28 para 35 em uma semana. 237 pessoas foram diagnosticadas com dengue na cidade.
 
Apesar da Secretaria ter intensificado a prevenção contra o mosquito Aedes aegypti, os casos de doenças transmitidas pelo inseto continuam a crescer. Os efeitos podem ser sentidos em hospitais públicos e particulares da cidade que têm recebido uma demanda cada vez maior de pessoas com os sintomas das doenças provocadas pelo mosquito.
 
Até a ultima quinta-feira (17) a pasta não havia recebido nenhuma confirmação laboratorial para o Zika vírus, doença que tem provocado preocupações em grávidas e mulheres que pretendem engravidar, já que foi comprovado que a doença pode causar a microcefalia ao feto.
 
Em Guarulhos, 35 casos de bebês com microcefalia estão sendo investigados desde novembro de 2016. Segundo a Secretaria, apesar do novo critério para classificação da microcefalia divulgado pelo Ministério da Saúde, todos casos continuam sob investigação. Até o momento, apenas dois casos foram descartados em quatro meses.
 
Sobre a Chikungunya, a pasta confirma 11 casos da doença de pessoas que realizaram viagem para outros estados.
 
Em 2016 nenhum caso de óbito por doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. No ano de 2015 Guarulhos registrou 10 mortes.
 
Sobre a orientação pra grávidades e mulheres que pretendem engravidar, a pasta explica: “As mulheres que pretendem engravidar devem procurar orientação de seu médico e adotar as medidas preventivas contra o Aedes aegypti, como a utilização de repelentes, roupas de manga comprida,e não acumular água parada em casa ou no trabalho, sem a devida proteção, além de manter portas e janelas fechadas ou utilize redes de proteção”.