Cidades

Segundo Caged, Guarulhos é a 6ª pior de SP em geração de empregos

O Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), órgão ligado ao MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), divulgou relatório revelando o quadro atual sobre a geração de empregos no País. E nesta avaliação, Guarulhos aparece como o 6º pior município em criação de postos de trabalho em todo estado de São Paulo. Pesquisa destacou somente as cidades com mais de 10 mil habitantes. Franca com cerca de 320 mil habitantes é a cidade melhor avaliada.
 
Esta relação foi construída com dados de manutenção e criação de empregos e desemprego em 370 cidades de São Paulo. Ela tinha como principal objetivo revelar o cenário destas municipalidades em relação a gestão do trabalho formal. Com pouco mais de 1,3 milhão de habitantes, Guarulhos ficou na 365ª colocação à frente somente das cidades de São Paulo (370ª – 12 milhões de habitantes), Matão (369ª – 81 mil habitantes), Cubatão (368ª – 127 mil habitantes), Bebedouro (367ª – 78 mil habitantes) e São Bernardo do Campo (366ª – 766 mil habitantes).
 
De acordo com o relatório que discriminava dados do mês de fevereiro deste ano, Guarulhos criou 8230 postos de trabalho, porém, perdeu outros 9761 ao longo daquele mês. Ou seja, existe um déficit de 1531 vagas no mercado de trabalho guarulhense. Isso representa uma queda de 0,48%. Nesta quarta-feira, 23, a Randon, que mantinha uma unidade industrial desde 1965 na cidade, anunciou a paralisação de suas atividades no início do próximo mês em função da crise econômica que está instalada no País nos últimos anos.
 
Segundo os dados do Caged, tal resultado foi oriundo, principalmente, da diminuição de empregos nos setores do Comércio, Indústria de Transformação, Agropecuária e a Construção Civil cujos saldos superaram a expansão do emprego no setor da Administração Pública, único setor a criar oportunidades no mercado de trabalho. Ela também aponta que nos dois primeiros meses do corrente ano houve decréscimo de 0,40%, além da queda nos últimos 12 meses de 4,09% no nível de emprego de postos de trabalho.
 
Já o Governo Federal ressalta que está trabalhado no sentido de retomar o crescimento do país e, consequente, aumentar a geração de empregos, investindo em infraestrutura através de programas sociais como o Minha Casa Minha Vida. 
 
Além disso, o Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) assumiu com as centrais sindicais e representantes empresariais por agenda de retomada do desenvolvimento econômico do país, a partir de sete eixos, entre os quais, a rápida retomada do investimento público e privado em infraestrutura produtiva, social e urbana, a retomada e ampliação dos investimentos no setor de energia e o destrave do setor da construção, medidas estas que impactam positivamente na geração de emprego e manutenção da renda do trabalhador.
 
Na oportunidade, foi apresentado o Manifesto a favor de uma agenda para a retomada do desenvolvimento econômico do País: o “Compromisso para o Desenvolvimento”, que objetiva tornar mais célere a transição para a retomada do crescimento e do desenvolvimento econômico. O Manifesto aponta sete eixos, entre eles, a retomada rápida do investimento público e privado em infraestrutura produtiva, social e urbana; a retomada e ampliação dos investimentos no setor de energia; e, o destrave do setor de construção.
 

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