Cidades

Sem alternativas, passageiros dependem de caronas, micros e intermunicipais

Apesar da possibilidade dos motoristas e cobradores estar sendo ventilada desde sábado, dia 2, quando as empresas informaram que iriam atrasar o pagamento dos salários, a Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (STT) não providenciou qualquer serviço de emergência ou se preparou para a paralisação. A única medida adotada nesta sexta-feira, quando as três empresas que operam o sistema pararam, foi colocar os micro-ônibus que atuam no sistema alimentador para estender as linhas entre os bairros e os terminais até a região central de Guarulhos. 
 
Como o número é insuficiente, os veículos seguem superlotados e não dão conta da demanda. Muitos passageiros tiveram que usar as linhas da EMTU que seguiram operando, pagando passagens mais caras. Com isso, o sistema também não deu conta, atrasando as viagens e tendo ônibus com lotação esgotada em direção à região central. Muita gente teve que optar por caronas ou mesmo desistir do dia de trabalho. 
 
Estima-se que 600 mil pessoas estão sendo prejudicadas com a paralisação da Viação Campo dos Ouros, Guarulhos e Vila Galvão, que operam o sistema municipal. Nas linhas intermunicipais, a única que está operando, segundo a EMTU, é a Guarulhos Transportes. Outras empresas também estão com os veículos parados. 
 
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