A Prefeitura de Guarulhos descarta que a greve de motoristas e cobradores das empresas de transportes, deflagrada nesta sexta-feira, pela falta de pagamento de salários, tenha qualquer relação com a falta de repasse do subsídio as empresas que atuam no sistema de transporte público – Guarulhos, Vila Galvão e Campos dos Ouros. De acordo com a administração municipal, sem revelar quanto, os valores referentes ao mês de março já foram creditados aos prestadores deste serviço no município.
O GuarulhosWeb apurou que o orçamento previsto pela Administração para subsidiar o sistema de transporte público operado por empresas de ônibus neste ano é de R$ 35 milhões. Ou seja, seriam destinados quase R$ 3 milhões por mês para custear as operações. No entanto, o valor recepcionado pelas empresas pode haver diferença, já que o cálculo é baseado no número de linhas de cada uma e passageiros transportados dentro do período compreendido.
A paralisação dos motoristas e cobradores nesta sexta-feira, 8, atingiu as empresas de ônibus municipais: Vila Galvão, Viação Urbana Guarulhos e Viação Campo dos Ouros e as intermunicipais Viação Atual e Vila Galvão. A Prefeitura garante que a informação de que a greve ocorreu devido ao não repasse do subsídio referente aos valores arrecadados com o bilhete único não procede. Os repasses estão em dia e acontecem sempre na segunda semana do mês.
Como alternativa, a Prefeitura informa montou um esquema especial com micro-ônibus que prestam serviços em Guarulhos para minimizar os problemas causados pela paralisação. No entanto, a opção está se demonstrando insuficiente para dar conta da demanda. São 300 micro-ônibus que estão transportando os passageiros dos bairros para a região central da cidade. A Secretaria de Transportes e Trânsito está fazendo o acompanhamento em tempo real.
A Prefeitura informa que cerca de 540 mil pessoas utilizam o transporte público municipal na cidade por dia. O sistema de concessão é composto de 600 ônibus.
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