Apesar do tempo seco, as preocupações com doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti continuam na cidade. Segundo balanço divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, nesta quinta-feira (14), foram registrados 481 caos de dengue desde o início do ano. Nenhuma morte foi registrada.
Em 2015 foram confirmados em Guarulhos mais de 25 mil casos de dengue, quando a cidade chegou a decretar estado de emergência e iniciou uma campanha de massa para conscientizar a população sobre as atitudes para se prevenir contra doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.
Ainda em 2015 outras duas doenças foram confirmadas: a febre Chikungunya e o Zika Vírus. Em Guarulhos, os primeiros casos de Chikungunya foram registrados em 2016. Até o fechamento desta publicação, nenhum caso de Zika Vírus foi confirmado.
Chikungunya
Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas da Chikungunya são: febre acima de 39 graus, de início repentino, e dores intensas nas articulações de pés e mãos – dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer, também, dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas. A doença pode se manifestar até 12 dias após a picada do mosquito.
Segundo a Secretaria de Saúde de Guarulhos “foram confirmados 44 casos de chikungunya na cidade, dos quais 43 são importados (de pessoas que contraíram a doença fora do município) e um é autóctone – habitante da região – de morador do Taboão.
Os casos importados são provenientes de estados como Bahia, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Sergipe”.
Zika Vírus
Em 2015 o Ministério da Saúde confirmou a relação de recém-nascidos com Microcefalia – condição neurológica rara – e o Zika Vírus. A notícia chamou a atenção de gestantes e mulheres que pretendiam engravidar. Apesar da confirmação a orientação é de que as grávidas se previnam contra a picada do mosquito e não deixem de realizar o pré-natal.
A febre por Zika Vírus pode causar sintomas como febre aguda, autolimitada, com duração de 3-7 dias, geralmente sem complicações graves.
No balanço a Secretária de Saúde informou que “neste ano, foram 25 registros de crianças nascidas com microcefalia, totalizando 40 casos desde novembro passado, quando a doença passou a ser de notificação compulsória”.
A pasta não confirma casos relacionados com o Zika Vírus.