O Hospital Padre Bento, no Jardim Tranquilidade, iniciou uma reforma em maio de 2014, a obra tem como objetivo realizar melhorias e ampliação da estrutura do local. Porém os pacientes da região que dependiam do pronto atendimento reclamam do fechamento do pronto atendimento neste período. Segundo a Secretária de Estado de Saúde de São Paulo, o investimento da obra é de quase R$12 milhões.
Em 2015 quando a cidade passou por uma epidemia de dengue, a importância do fechamento do pronto atendimento ficou em evidência. Na época, nossa equipe foi até o hospital, sem se identificar, e sem passar por triagem, recebeu a orientação de funcionários que seria preciso buscar atendimento em UPAs e Policlínicas. Os endereços variavam entre 5km e 19 km de distância.
No último dia 19 de abril, moradores da comunidade São Rafael, estiveram na porta do hospital e realizaram uma manifestar contra o fechamento. Muitos pacientes que estavam no local aderiram ao protesto e reclamavam do atendimento.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo “estão sendo implantados 32 novos leitos de internação e isolamento no pronto-socorro, totalizando 40. Além disso, com a reforma, outros 20 leitos foram realocados para instalação de um pronto atendimento de baixa complexidade no hospital. Embora essa seja uma atribuição da rede básica, havia necessidade de implantação desse modelo devido a falta de assistência na região. O setor terá também sala cirúrgica, sala de procedimentos e raio-x específico para atendimento e resolução de casos”.
Apesar da placa instalada em frente o hospital indicar o prazo de entrega em maio deste ano, a secretaria disse que o cronograma está em fase final. A previsão de entrega está programada para este semestre.
Para finalizar a pasta esclareceu “vale ressaltar que durante o período de obras unidade está priorizando o atendimento de casos graves e urgentes de pacientes trazidos pelos serviços de resgate. A unidade é referência para média e alta complexidade e, conforme preconiza o SUS, o atendimento de baixa complexidade é de responsabilidade do município e deve ser realizado na rede básica de saúde”.