O Hospital Pimentas Bonsucesso foi palco nesta quinta-feira (16) de uma simulação realista do Plano de Catástrofe 2016, uma ação que serviu para alinhar o atendimento da equipe da unidade, em caso de um atentado terrorista durante a passagem da Tocha Olímpica em Guarulhos, no dia 23 de julho. Três vítimas fatais e outras 17 com múltiplas fraturas e escoriações. Este foi o resultado da operação.
A comunidade ao redor do hospital foi orientada sobre a interrupção parcial dos atendimentos e também foi convidada a participar. Vinte funcionários da unidade fizeram o papel de vítimas e receberam o atendimento pela entrada de emergência da unidade.
Pelos alto-falantes do hospital, funcionários foram alertados sobre o “Código Vermelho”, um aviso que indicava que as equipe teriam que se posicionar, pois os feridos estavam chegando. Na simulação os pacientes foram recebidos na área de emergência e chegaram a pé, de ambulância e helicóptero.
Neste exercício, uma equipe recepcionou cada paciente e realizou uma triagem. Os feridos foram encaminhados para as áreas, azul, verde, amarelo, vermelho e preto, conforme a gravidade de cada caso. As famílias das vítimas que procuravam por notícias também foram testadas, para evitar um possível tumulto.
A presença de médicos voluntários também fez parte da simulação, quando funcionários foram destacados por recolher dados dos profissionais e checar através do registro no Conselho Regional de Medicina a confirmação de identidade.
A simulação contou com 11 médicos, 5 enfermeiros, 10 técnicos em enfermagem e 1 fisioterapeuta. Além disso, os demais funcionários como seguranças, recepcionistas, responsáveis pelo banco de sangue, também foram orientados sobre suas funções em casos reais.