Cidades

ACE faz aproximação de empresário com o poder público

Com toda estrutura física montada para iniciar as atividades, Paulo Antar está há dois anos gastando dinheiro sem conseguir gerar empregos e receita. O empresário do ramo de cosméticos tem encontrado muita dificuldade para regularizar a situação da Mony Cosméticos junto aos órgãos competentes no poder público, o que está causando prejuízo e desânimo. “Estou com tudo em dia. Não falta nada. Todos os prazos exigidos cumpridos. Mas a Prefeitura tem dificultado demais a vida da minha empresa”, lamentou Antar.
 
Por intermédio da Associação Comercial e Empresarial de Guarulhos, Paulo Antar se reuniu no último dia 7/07 com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Luis Teodoro, na sede da pasta em encontro que teve a presença do superintendente Maurici Dias Gomes. A demanda surgiu durante uma reunião de diretoria da ACE, na qual o associado Alberto Melo, da Ideu Tecnologia Ambiental, apresentou o problema enfrentado pelo colega Paulo Antar. “Quero saber o motivo de tanto embaraço. Só quero trabalhar e dar emprego. Não consigo entender o porquê de tanta burocracia”, disse o empresário.
 
Teodoro se comprometeu a levar a questão adiante se reunindo com a Secretaria de Saúde e os setores de fiscalização responsáveis pela liberação das licenças autorizativas. “Somos os interlocutores entre os empresários e o poder público municipal e, apesar da competência do licenciamento não estar na nossa alçada, é nosso dever ajudar aos empresários a desembaraçar as dificuldades junto às outras secretarias”, afirmou o secretário.
 
Paulo Antar trabalha no setor de cosméticos há quase cinco décadas e nunca teve problemas em sua vida profissional e empresarial que pudesse desaboná-lo a receber em tempo razoável os documentos do novo negócio. “Tive uma indústria por 40 anos que foi comprada por investidores franceses. Tudo rigorosamente dentro das normas. Nada fora da curva. Com a Mony eu já gastei aproximadamente R$ 15 milhões com prédio, reforma e adequações. Estou há dois anos pagando cerca de R$ 50 mil todo mês sem conseguir gerar receita. Estou quase desistindo.”
 
O presidente da ACE, William Paneque, afirmou que a entidade prepara uma pauta de reivindicações contendo essa e outras demandas do empresariado para ser apresentada aos candidatos a prefeito. “Estaremos sempre cumprindo nosso papel representativo. Tudo aquilo que atrapalha ou cria entraves para a atividade econômica da cidade precisa ser resolvido com urgência. Vamos querer ouvir de todos os prefeituráveis o que eles pensam para resolver esse problema de burocracia”, afirmou.
 

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