Os professores da rede muncipal de ensino, em greve há uma semana, acabam de rejeitar a proposta da Prefeitura e decidiram manter a paralisação por tempo indeterminado. Eles estão parados desde segunda-feira passada contra o que chamam de "calote" do prefeito Sebastião Almeida que não cumpriu a determinação do Tribunal Regional do Trabalho, em março, de efetuar o pagamento de gratificações em junho.
Nesta terça-feira, os professores em greve devem se reunir às 13h em frente à Câmara Municipal, que volta do recesso de julho para a realização da primeira sessão ordinária do segundo semestre.
Em reunião realizada pela manhã, a Prefeitura ofereceu a abertura de negociação para a equiparação salarial de PEIs (professores de Educação Infantil) e PEBs (professores de Educação Básica). A Secretaria Municipal de Administração propôs uma posição sobre o pagamento da gratificação de mérito apenas em setembro e o pagamento da extensão da jornada, dividida em três meses, a serem pagos em outubro, novembro e dezembro. Porém, os pagamentos dependerão da arrecadação da Prefeitura.
