Cidades

Prefeitura contesta manifestantes que protestam no Hospital Pimentas Bonsucesso

Moradores que dependem do hospital do Hospital Pimentas Bonsucesso estão há dois dias realizando manifestações pela abertura completa do estabelecimento médico, além de urgências e emergências, e contra problemas registrados no local. Segundo contam, a busca pelo atendimento de algumas especialidades é em vão, uma vez que o hospital estaria recebendo apenas casos de emergência. A Secretaria Municipal de Saúde, no entanto, nega a informação e afirma que a unidade de saúde não passa por dificuldades. 
 
O GuarulhosWeb conversou com alguns pacientes que afirmam terem sido encaminhados para outras unidades de saúde por falta de atendimento. Nesta segunda-feira (1), um grupo de moradores da região, chamados pela Diocese de Guarulhos e por outras igrejas cristãs, se reuniu e protestou dentro do hospital e ruas da região. Após o ato, os manifestantes afirmam que foram recebidos pelo secretário de Saúde, Carlos Derman, que teria afirmado não ter verba para suficiente para manter o hospital como eles desejam. 
 
Questinada pelo GuarulhosWeb, a Secretaria rebateu as informações e afirmou que há 18 meses o Hospital Pimentas Bonsucesso está em pleno atendimento, oferecendo além dos recursos de urgência e emergência, assistência em dez especialidades, bem como serviço de reabilitação para pacientes ortopédicos e neurológicos, adulto e infantil. Realiza ainda uma média 600 internações, 230 partos, e dois mil exames de suporte diagnóstico e terapêutico por mês.
 
A pasta afirma ainda que os R$ 84 milhões estimados para os próximos 12 meses são suficientes para manter o hospital. 
 
Sobre o protesto a pasta esclareceu: “Os manifestantes não formularam nenhum pedido com relação ao atendimento hospitalar. A solicitação foi para que, além do atendimento hospitalar, o Hospital Pimentas Bonsucesso passasse a funcionar como serviço de pronto-atendimento também para os casos que não são graves. Na ocasião, o secretário de Saúde explicou que isso gera maior custo, mas se comprometeu em estudar o assunto e dar a resposta em um prazo de uma semana”.
 
O ato de segunda-feira (1) teve apoio da Diocese de Guarulhos e contou com a participação de fieis de comunidades da região, incluindo quatro padres. Eles chegaram a acampar no saguão entra às 19h e 23h, mas foram impedidos de entrar no local na manhã desta terça-feira. Eles prometem voltar ao hospital, onde – às 19h30 desta terça-feira (2) –  em maior numero pretendem para rezar o terço e continuar protestando. 
 

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