Em Guarulhos desde 2011, o projeto Fab Social – coordenado pelo professor Alex Garcia – leva a inclusão digital para crianças através lógica básica de programação e desenvolvimento de protótipos, com conceitos inerentes à tecnologia e à ciência, abordando diversas disciplinas do currículo escolar e incentivando a participação em todo o processo criativo. Atualmente as oficinas acontecem nos Centros de Educação Unificada (CEUs) da cidade.
O Fab Social é ligado ao Departamento de Informática e Telecomunicações da Secretaria de Administração e Modernização da Prefeitura de Guarulhos. Tem a participação também Alessandro Melo e Cintia Matos, além de outros parceiros. Cíntia, que é deficiente auditiva, além de participar de todo o processo de desenvolvimento do programa, é também responsável pela inclusão de crianças com necessidades especiais.
A ideia do Fab Social surgiu a partir do projeto Fab Lab, orientado pelo Center for Bits and Atoms do MIT – Massachusetts Institute of Technology, criado em 2001. O objetivo é “fazer quase tudo” através de ferramentas de fabricação digital e produzir com as próprias mãos. As oficinas que são orientadas em diversos países são interligadas e funcionam com trocas de informações e ideias.
Entre as diversas parcerias formadas se destacam às oficinas de robótica voltadas para crianças, jovens e professores, apoiadas pelo Núcleo de Assuntos para a Ciência e Tecnologia da Prefeitura de Guarulhos (NACT) e a parceria formada em 2013 com a Secretaria de Educação de Guarulhos, onde foram criadas oficinas temáticas e gratuitas para o público de jovens e crianças frequentadores dos CEUs.
Atualmente o grupo conta com o apoio do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI), a parceria leva ao projeto atividades relacionadas a cultura da tecnologia e programação de computadores, o CTI encaminha alunos para auxiliar nos projeto desenvolvidos.
O projeto participa também da Semana da Ciência, Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento de Guarulhos (SEMCITEC) e da Feira de Ciências e Engenharia de Guarulhos, neste caso a partir de 2014 (FECEG).
Para se tornar um Fab Lab é preciso que o laboratório de pesquisa e desenvolvimento tenha equipamentos específicos como cortadora de vinil, cortadora a laser, fresadora de precisão, fresadora de grande formato e Impressora 3D. Atualmente o Fab Social procura parceiros e investidores que possam ajudar na aquisição de alguns equipamentos para que o projeto possa se expandir para outras idades e outros públicos. O Fab Social está ministrando oficinas, aulas de robótica, pesquisa e iniciação científica em espaços públicos de aprendizagem.