Com o início do período chuvoso cresce a preocupação com os casos de dengue. Neste mês de outubro, agentes de Controle de Vetores, ligados a Secretaria Municipal de Saúde, estão realizando Avaliação de Densidade Larvária (ADL), a ação irá mostrar a infestação do mosquito Aedes aegypti, em todas as regiões da cidade, para o planejamento de ações de combate e controle da doença. Este ano 1.206 pessoas contraíram dengue na cidade. Outras doenças como chikungunya e o zika vírus também foram registradas.
A Secretaria de Saúde tem realizado diversas ações por todas as regiões da cidade com o intuito de conscientizar a população sobre a prevenção e os cuidados para que não ocorra uma situação grave como em 2015, quando mais de 25 mil pessoas foram infectadas pela doença e a cidade decretou estado de emergência.
Segundo a pasta, as atividades como palestras, brigadas monitoradas nas empresas particulares e órgão públicos, visitas casa a casa (com equipes das Regiões de Saúde), ações de bloqueio de criadouros e trabalhos de identificação de larvas e mosquitos, além de fiscalização zoosanitária continuam a ser realizada em toda a cidade.
Em setembro a cidade passou a participar da campanha federal “Todos Juntos Contra o “Aedes aegypti””. O projeto tem como objetivo traçar estratégias conjuntas para o enfrentamento da doença, envolvendo o controle do vetor, a vigilância epidemiológica e laboratorial e a organização da assistência.
O projeto prevê o combate e a vigilância aos casos da doença permanentes nos 365 dias do ano. “Somente dessa forma poderá ocorrer o controle da dengue no estado de São Paulo e mortes serão evitadas”.
Confira os números de casos registrados na cidade
Segundo o último balanço divulgado pela Secretaria de Saúde de Guarulhos na quinta-feira (20), foram confirmados 1.206 casos de dengue, além de 76 casos de chikungunya, sendo 72 importados – de pessoas que contraíram a doença fora do município – e quatro de pacientes que teriam contraído a doença no bairros Taboão, Centro, Vila Carmela e Parque Santo Antonio.
O zika vírus foi detectado em quatro pacientes. Um militar morador de Guarulhos, que contraiu o vírus no Rio de Janeiro e três moradores dos bairros de Bonsucesso, outro do Jardim Itapoã e um terceiro do Taboão. Todos os pacientes tiveram seus quadros acompanhados e evoluíram favoravelmente.
Um bebê nascido em março deste ano também apresentou a presença do vírus no líquor, sugerindo a infecção congênita pelo zika vírus, provavelmente contraído pela mãe durante viagem ao Rio de Janeiro. Este ano foram registrados 26 casos de bebês com microcefalia, ao todo 42 casos estão sendo investigados desde novembro de 2015, quando a doença passou a ser de notificação compulsória.
