O momento da despedida de um parente ou amigo que faleceu é delicado. Para os moradores de Guarulhos, que dependem do serviço funerário municipal, a situação tem se tornado ainda mais complicada. O GuarulhosWeb recebeu diversas denúncias sobre a demora para o translado dos corpos que, em alguns casos, chega a mais de oito horas, atrasando velórios e sepultamentos.
O motivo seria o sucateamento da frota, composta por 12 veículos para transporte de mortos. Segundo a Prefeitura apenas três estão em funcionamento. Outros nove passam por manutenção. Por mês 460 corpos são transportados em Guarulhos, o que dá uma média de 153 viagens por veículo, que atendem os quatro cemitérios públicos da cidade.
Já o Serviço de Verificação de Óbitos que transporta casos que necessitam de necropsia – quando há necessidade de esclarecimento da morte – possui três veículos que levam em média 10 corpos por dia, a partir dos locais da morte até o IML (Instituto Médico Legal).
Os cemitérios públicos municipais são o São João Batista e São Judas Tadeu, para atender as famílias que possuem concessão de jazigos, além de Campo Santo (Vila Rio) e Nossa Senhora de Bonsucesso para atendimento às demandas de quem não possui espaços próprios.
A prefeitura esclareceu ainda que o de Bonsucesso, desde 2014, atingiu seu limite para sepultamento comum (em terra). Com isso, a solução foi a verticalização para lóculos, uma metodologia que vem permitindo o funcionamento e atendimento às famílias da região.
